Os restantes dias foram passados no nosso ilhéu privado em Derawan Islands a aproveitar os 33 graus e a privacidade deste paraíso. Ler, fazer Yoga, relaxar depois de um ano de trabalho, muito muito duro.
O Tomás foi mergulhar e teve a sorte de ver uma manta linda, são as vantagens do mergulho num paraiso como as Derawan Islands
E claro snorkeling para ver muitas tartarugas.
Há noite descobrimos um centro de preservação de tartarugas e passamos as noites com os rangers a patrulhar as praias à espera que as tartarugas viessem colocar os ovos na praia.
Depois recolhe-se os ovos, enterra-se num sitio seguro e 4 semanas depois nascem tartarugas que são colocadas diretamente no mar.
Assim evita-se que os ovos sejam comidos pelos predadores, pelos homens mal-intencionados e os bebés que se percam no caminho para o mar ou pelas gaivotas.
Conseguimos ver 2 tartarugas uma que pôs objetivamente ovos e outra que entanto fazia o buraco levou com um coco na cabeça e fugiu.
É algo que vale mesmo a pena ver, o esforço da tartaruga é gigante neste processo, a pergunta do meu filho no final da noite foi. E o marido? Bem os maridos das tartarugas são bastantes inúteis.
E a mãe deixa aqui os filhos e vai embora? É verdade a mãe nunca chega a ver os filhos, isto sim é emancipação rápida.
No último dia acordamos com uma mega tempestade parecia que os nossos bungallows iam abaixo, fomos buscar os miúdos ao quarto do lado e voltamos às tarefas antigas: ler jogar, cartas e olhar pela janela a ver se continuava a ser seguro estar ali. O mar estava assustador e o pior não era isso, amanhã temos que voltar de barco para Kalimantu, com este mar ninguém se atreve.
Mas a meio da tarde o vento começa a acalmar e ainda conseguimos ir à praia um pouco.
Nessa ultima noite comemos no nosso Warung favorito e passeamos pela ilha uma ultima vez, a ver as brincadeiras das crianças e como se metem connosco.
Vai deixar grandes saudades esta ilha que é um tesouro ainda escondido, que se mantenha muitos anos assim.